sexta-feira, 9 de maio de 2014

Elementos de dialogicidade de Paulo Freire

Pessoal, segue meu texto sobre os cinco pilares da dialogicidade de Paulo Freire. Que a minha experiência sirva de base para os depoimentos e ideias de vocês.

Vamos discutir estes pilares?

São muito bem colocados os elementos de dialogicidade de Paulo Freire (amor, humildade, esperança, fé nos homens e pensar crítico), estes devem embasar todo o processo de ensino-aprendizagem. Se os mesmos fossem mais utilizados em plenitude na prática docente de todo professor, estaríamos em um patamar melhor na Educação.

No meu ambiente profissional de educação me esforço para tentar embasar meus passos nestes elementos. Creio que com eles evoluirei bastante como docente e cumprirei melhor os meus objetivos de fazer com que meus alunos tenham o máximo de rendimento possível nas disciplinas, fazendo com que evoluam como cidadãos e serem humanos.

Em seguida considero minhas colocações e exemplos sobre cada um dos elementos:

Amor: para educar melhor é importante que se faça isso com amor. Os alunos logo percebem quando se está ali apenas por "um complemento a mais no orçamento mensal" e não se tem o real gosto por aquilo - o que irá distorcer o diálogo. "O amor é compromisso com os homens", disse Paulo Freire. É preciso amor para libertá-los e orientá-los quanto a torná-los autônomos no processo de evolução pessoal e intelectual.

Humildade: para um bom diálogo, o educador precisa estar entre seus educandos e sempre estar aberto a novos conhecimentos, reconhecendo que não é o "dono da verdade" e que ainda há muito a aprender. Reconhecer-se como um facilitador no processo de ensino-aprendizagem, enfatizando que não tem mais conhecimento que outrem, mas sim conhecimentos diferentes.

Esperança: a busca por um mundo melhor passa pelo diálogo do docente com seus discentes a fim de se evoluir no processo de ensino-aprendizado. É preciso fazer com que os mesmos busquem e sejam motivados nesta causa - desta maneira a Educação terá cumprido seu principal objetivo.

Fé nos homens: aquele que prepara o homem, espera que ele se desenvolva e traga benefícios para a sociedade. O trabalho de educar envolve a fé de que teremos um mundo melhor, de que os cidadãos tenham mais criticidade nos seus atos e de que teremos mais humanismo nos tratos pessoais.

Pensar crítico: a dialogicidade exige um pensar verdadeiro e transformador. Desta forma, o homem terá maior conhecimento da realidade, o que pode fomentar a qualidade na intervenção nesta e a influência de suas ideias sobre os demais indivíduos - ambas poderão resultar em melhorias para a sociedade.

4 comentários:

  1. Juscelino,

    Gostei muito do seu post. Enfatizo um ponto em particular que me chamou ainda mais atenção:

    Humildade: para um bom diálogo, o educador precisa estar entre seus educandos e sempre estar aberto a novos conhecimentos, reconhecendo que não é o "dono da verdade" e que ainda há muito a aprender. Reconhecer-se como um facilitador no processo de ensino-aprendizagem, enfatizando que não tem mais conhecimento que outrem, mas sim conhecimentos diferentes.

    Acho essencial a figura do educador não mais como "dono da verdade", mas como um facilitador!

    Abs,

    Verônica

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  2. Caro Professor Juscelino.
    Bom dia.
    É difícil ver educação quando o aluno percebe uma situação como essa:
    “Os alunos logo percebem quando se está ali apenas por "um complemento a mais no orçamento mensal" e não se tem o real gosto por aquilo - o que irá distorcer o diálogo.“
    Como cobrar Comprometimento do aluno se isso nos faltar. Devemos estar ali com o intuito de: solucionar os problemas do aluno e não os nossos.
    E
    Como você tão bem citou:
    “Motivar os alunos por uma causa comum”
    J Cristofilo

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  3. Olá Juscelino,
    Gostei muito da sua postagem. Nela você mostra que só um professor comprometido com sua profissão consegue transformar a sociedade e educar cidadãos.

    Aparecida Moura

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  4. Olá, Juscelino.
    Na sua postagem você conseguiu sintetizar de uma maneira muito objetiva a fundamental importância do pilares de Freire na aplicação da Ead.
    Gostei bastante do seu texto e refleti muito sobre como conseguir manter a paixão pela docência e repassar para os alunos através do seu comprometimento com a educação.

    Sandra Sousa

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